CARREIRA NO CASCÃO Clerisvaldo B. Chagas, 15 de março de 2013. Crônica Nº 983 Santana do Ipanema. Fonte (Alagoasnanet). Di...

CARREIRA NO CASCÃO

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CARREIRA NO CASCÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de março de 2013.
Crônica Nº 983

Santana do Ipanema. Fonte (Alagoasnanet).
Dizem que todos os lugares são importantes. Mais importante ainda é o lugar onde nascemos e vivemos. Em nova pesquisa, pelos bairros e centro de Santana parti solitário (os convidados sempre têm outros compromissos) nessa blitz prazerosa pelos bairros, centro e periferia da cidade. O objetivo mesmo era fotografar todos os marcos que foram importantes para a nossa história, principalmente prédios e natureza. Assim estamos formando um álbum histórico somente de fotos (muito mais de cem) com legendas curtas. O álbum terá ordem cronológica e a princípio será apenas para o arquivo e deleite do autor. Caso resolva lançar ao público, será para o ano como edição única comemorativa aos 227 anos da existência de Santana e, somente para uma elite de cem pessoas. Cada indivíduo que encomendasse o álbum histórico contribuiria com certo valor e teria seu endereço e pequena foto no apêndice do livro capa dura trabalhada com esmero, para esse círculo fechado dos cem. Para que você não corra o risco de ficar fora, escreva para o e-mail acima que iremos desde já assegurar o seu.
Em minhas andanças por aí, fiquei admirado com a expansão da cidade. Com a melhora do poder aquisitivo, inúmeros lugares novos estão sendo habitados e, melhor ainda, com médias e excelentes casas de alvenaria e muitas com dois e até mesmo com três pavimentos. Um sem número de reformas está sendo feita.  A maioria das residências, com variadas pinturas nas fachadas, dá um agradável aspecto de limpeza. A expansão é tão grande que não se encontram mais pedreiros, retelhadores e até serventes, pois todos estão ocupados nessas construções. Dá gosto ainda se contemplar os “Pulmões de Santana”, o pedaço de caatinga do serrote do Cruzeiro (antigo morro da Goiabeira) e a reserva particular do serrote Pintado, do comerciante e ex-professor Alberto Nepomuceno Agra. A extração de areia na barragem assoreada, mesmo com placa do IMA, é um capítulo à parte e precisa melhor ser esclarecido à população. A areia está sendo exportada para Sergipe. Os paus da caatinga estão espalhados pelos pátios de muitos estabelecimentos comerciais, principalmente à noite. E o IMA, onde está? E a ONG onde se encontra? Enquanto governantes dormem em berço esplêndido, o restinho das nossas matas vai ficando a zero. Nenhum grito de socorro sai da garganta de ninguém.
O mercado de carne e o matadouro são um nojo só. Uma vergonha para uma cidade como a nossa, e deveriam ser interditados com urgência. Bem cuidadas as igrejas do padre Cícero e São José. Algumas repartições públicas e organizações particulares, nunca mais viram tinta e nem retoques. Não saíram bem nas fotos. Pelo visto, o Cascão das histórias em quadrinhos arranchou-se por aqui. Vamos fazer a oração que o papa Francisco pediu, para que a limpeza e a higiene tenham força para uma CARREIRA NO CASCÃO.
·         Outras batidas serão realizadas. Vai comigo? Voltaremos ao assunto matadouro, mercado de carne e extração de areia, Praça Frei Damião    e obras de prefeitos.


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